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GÊNERO: NÃO-FICÇÃO CIENTÍFICA

O imaginário coletivo sobre a ciência é povoado por personagens saídos diretamente dos estúdios de Hollywood. Mas quanto de realidade há na ficção?

Detrás de uma bancada alta de azulejos, trajando um jaleco impecavelmente branco e óculos de proteção em acrílico, o homem observa com atenção cirúrgica o microscópio à sua frente enquanto faz anotações em sua prancheta. O cheiro de álcool 70% domina o ar frio do laboratório, reforçando a sensação de limpeza e esterilidade do ambiente controlado. Equipamentos de formatos complexos e apetrechos de dimensões variadas se empilham em prateleiras e gavetas de aço inoxidável. Em seu trabalho solitário, o silêncio do homem é ocasionalmente quebrado pelo borbulhar de alguma substância de aparência tóxica em um tubo de ensaio ou pelo farfalhar das folhas em que escreve seus apontamentos. 

O imaginário coletivo acerca dos cientistas frequentemente contém um desses elementos, senão todos. O senso comum é reforçado pelas representações em filmes e desenhos animados, que se valem do arquétipo do pesquisador maluco, de olhos esbugalhados e cabelos desgrenhados, com inclinações vilanescas e devaneios megalomaníacos de dominação mundial. 

A visão hollywoodiana sobre o assunto não poderia ser mais deturpada e distante da realidade. Como todo estereótipo, tal imagem é reducionista, caricaturizando uma profissão cuja missão consiste em decifrar os mistérios do funcionamento do mundo para, justamente, ajudá-lo a funcionar melhor. 

Deixemos Victor Frankenstein, Doutor Octopus e Rick Sanchez em seus laboratórios, onde realizam toda sorte de experimentos bizarros. Saindo da ficção rumo ao mundo real, vamos adentrar os bastidores da pesquisa científica no Ceará: dar rosto aos nossos cientistas, aprender sobre seus objetos de estudo, conhecer suas dificuldades e celebrar suas conquistas.

                                                                                                                     Boa pesquisa!

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